Para a biblioteca: preto. Para o quarto: verde. Para a cozinha: cinza. Para o living: azul.
A descrição à moda de Caetano Veloso em Rai das Cores refere-se ao apartamento de Maurício Arruda, no bairro paulistano dos Jardins.
Reformado pelo próprio arquiteto e designer, o imóvel de 180 m² exibe superfícies com tonalidades neutras e marcantes matizes não saturados.
Foram escolhidos para, por exemplo, harmonizarem-se com o piso original de peroba-rosa, devidamente recuperado.
“Conforme a iluminação da sala varia, o azul vai se transformando”, conta o paranaense de 39 anos, que vive com o namorado.
Faz lembrar o alemão Goethe (1749-1832): “As cores são ações e paixões da luz”.
Outro relevo está nas nuances dos móveis assinados por designers de reconhecimento internacional.
Observam-se atentamente o estar e a biblioteca.
Um marrom desgastado está no couro da poltrona Mole (1957), ícone brasileiro desenhado por Sergio Rodrigues.
Do mesmo autor, as Paraty (1963) receberam um vibrante tecido amarelo.
O antigo assento do austríaco Martin Eisler (1913-1977) evoca a cor das fibras naturais.
Há ainda o sofá Polder, azul-marinho, criação da holandesa Hella Jongerius, e o verdume na Raw Longe Chair, do sueco Jens Fager. “Só quando a gente se detém em cada item, nota a proporção da mistura.”
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