Sacos de areia, pedra, tijolo nas costas suor no rosto, pela frente centenas de degraus, rampas, barreiras e ladeiras, tudo para a construção do sonho: ter um lar para a família na comunidade da Rocinha.
Esse é o processo para construir qualquer barraco que seja em um local que não se tem acessos por vias e estradas, como na maior parte da favela.
Raízes são fundadas por toda uma geração de pessoas que começaram suas vidas na favela há muitos anos atrás, antes mesmo do poder público começar a intervir na comunidade e montaram os primeiros barracos no morro.
Toda essa história de vida é desrespeitada quando o governo chega à comunidade com as intervenções, retirando os moradores de suas casas e os enviando muitas vezes para locais muito distantes ou oferecendo-os uma misera indenização que não condiz com o valor dos imóveis da favela.
Saiba mais com Davison Coutinho, para o Jornal do Brasil
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